Quinta-feira, 16 de maio, das 19h às 21h

Embora a maior parte das coleções que um dia ocuparam a residência de Mário de Andrade se encontre sob a guarda do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, há objetos e documentos relacionados a ele em outras instituições, como o Centro Cultural São Paulo e o Arquivo Histórico Municipal. Representantes desses acervos compõem a mesa de conversa que pretende discutir a importante relação de Mário com seus livros, artefatos, projetos, manuscritos e documentos e revelar as ações e as pesquisas que até hoje se desdobram desse rico legado construído por ele. Será disponibilizada tradução em Libras.

Para realizar sua inscrição, clique aqui.

A atividade será realizada por meio da plataforma Zoom. Inscrições até 16/05.

O link será enviado aos inscritos por e-mail.

Flávia Camargo Toni, mestre (1985) e doutora (1989) em Artes, é livre-docente (2004) e professora titular (2009) da Universidade de São Paulo. É pesquisadora no Instituto de Estudos Brasileiros, onde foi Presidente e Coordenadora do Programa Culturas e Identidades Brasileiras entre 2010 e 2014. Na década de 1980, como pesquisadora do Centro Cultural São Paulo, processou e descreveu todo o acervo constituído pela Missão de Pesquisas Folclóricas, trabalhando, a partir de então, pelo restauro e preservação da coleção. Na Musicologia, tem trabalhado com ênfase nos assuntos da primeira metade do século XX, atuando principalmente nos seguintes temas: a literatura musical de Mário de Andrade, Modernismo e Música, Camargo Guarnieri: vida e obra, Etnomusicologia, Metodologia da Pesquisa em Música.

Elisabete Ribas é documentalista e educadora. Possui graduação em Letras e mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada, ambos pela FFLCH-USP. Tem Especialização em Organização de Arquivos pelo Instituto de Estudos Brasileiros-USP, instituição em que atualmente trabalha, compondo a equipe técnica do Serviço de Arquivo. É doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP, desenvolvendo pesquisas envolvendo a classificação de acervos pessoais de casais; técnicas e políticas para a guarda de arquivos pessoais de cidadãos “comuns” e a valorização da salvaguarda de arquivos das minorias (mulheres, negros, povos originários, comunidade LGBTQIAP+, entre outros).

Rafael Vitor Barbosa Sousa é historiador formado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) e mestre em filosofia pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da mesma universidade. Atualmente é coordenador do Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo, atuando prioritariamente na área de gestão documental, com destaque para atividades relacionados à curadoria e conservação de acervos.

Sátiro Nunes é graduado em Arquivologia, mestre em Educação. No Arquivo Histórico Municipal da Prefeitura de São Paulo, exerce desde outubro de 2022, a Coordenação da Equipe do Acervo Permanente. No Ministério das Relações de 2017 a 2022, foi Chefe da Mapoteca Histórica, obtendo o reconhecimento do acervo barão da Ponte Ribeiro como Memória do Mundo. Foi Coordenador de Pesquisas e Editor Executivo do Cadernos do CHDD – Centro de História e Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão, ambos sediados no Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro. No Arquivo Nacional de 1988 a 2017 foi Chefe da Equipe do Atendimento na Sala de Consultas, Supervisor da Equipe de Documentos do Executivo e Legislativo, responsável pelo processamento técnico do acervo custodiado.

Foto: Acervo IEB-USP Foto Cecília Bastos USP Imagens