Quartas-feiras, 19 e 26 de janeiro e 2 e 9 de fevereiro, das 19h às 21h
Lançamento do projeto “Faces de um Brasil contemporâneo”, que tem por objetivo viabilizar ações inclusivas e coordenadas durante o ano de 2022, dedicadas a valorizar a diversidade identitária brasileira, por meio de cursos formativos que promovam a acessibilidade de artistas e escritores oriundos de setores desprivilegiados da sociedade.
Mediação: Marcelo Tupinambá Leandro (Casa Mário de Andrade).
Para realizar sua inscrição, clique aqui.
A atividade será realizada por meio da plataforma Zoom.
O link será enviado aos inscritos por e-mail.
Cronograma das atividades:
19/1 – Artes e literatura indígena.
Convidados: Márcia Kambeba e Daniel Munduruku.
26/1 – Patrimônio afro-brasileiro.
Convidados: Tadeu Kaçula e Abilio Ferreira.
2/2 - Arte urbana e o grafite como expressão artística contemporânea.
Convidados: Artur Spada e Bento Andreato.
9/2 - Artes, performance e cultura LGBTQIA+
Convidados: Victor Kinjo e Lufe Steffen.
Abilio Ferreira é escritor e jornalista, especialista em Cidades, Planejamento Urbano e Participação Popular pela UNIFESP e mestrando no programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH/USP. Organizou o livro Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata (abordagens), lançado em março de 2019, e coordena o Instituto Tebas de Educação e Cultura, bem como o Movimento pela Preservação e Valorização do Sítio Arqueológico dos Aflitos, no bairro paulistano da Liberdade.
Artur Carlos Spada Alves é formado em Eletromecânica na ETEC Getúlio Vargas e Educação Física na Faculdade de Educação e Cultura do ABC. Trabalha na área de comunicação visual, cenografia e infláveis para eventos desde 1985. Já foi responsável pela comunicação de diversos eventos de grande porte de artistas nacionais e internacionais. Desde 2011, atua juntamente com blocos de carnaval de rua, com cenografia, alegoria e harmonia. Desta forma, participou do bloco Pimentas do Reino, de 2011 a 2020, e do bloco Cacique Jaraguá, de 2014 a 2020.
Bento Andreato é especialista em desenvolvimento e viabilização de projetos culturais. Pós-graduado em design estratégico pelo Instituto Europeu de Design. Realizou mais de cem projetos na área cultural. Foi presidente do Instituto Pensarte. Sócio da empresa Estúdio Elifas Andreato e publisher do Almanaque Brasil. Teve na radio Band News FM coluna semanal sobre criatividade e empreendedorismo sócio cultural chamada Brasil Criativo. Hoje desenvolve consultoria para empresas que buscam oportunidades de patrocinar e adequar seus investimentos na área cultural. Além disso, produz e dirije espetáculos musicais cuidando principalmente de roteiro, luz e direção artística. Apresenta pela internet o programa Sala de Recepção onde artistas cantam ao vivo pela plataforma Raiz do Samba, no qual já se apresentaram Rappin Hood, Ivo Meirelles, Salgadinho, Jair Oliveira, Luciana Mello, entre outros.
Daniel Munduruku Nasceu em Belém, PA, filho do povo Indígena Munduruku. Formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, integrou o programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na USP. Lecionou durante dez anos e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo. Esteve em vários países da Europa, participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Foi indicado em 2021 ao Prêmio Jabuti, com os livros A origem dos Filhos do Estrondo do Trovão: uma história do povo Tariana, com a escritora Rosinha, pela Editora Callis; Redondeza, com Roberta Asse, pela Criadeira Livros; e Crônicas indígenas para rir e refletir na escola, pela Editora Moderna.
Lufe Steffen é cineasta e jornalista. Formado em comunicação social, dirigiu alguns curtas-metragens premiados, como Os Clubbers Também Comem (1999) e Rasgue Minha Roupa (2002), e chegou aos longas-metragens dirigindo dois documentários sobre a noite gay paulistana: A Volta da Pauliceia Desvairada (2012) e São Paulo em Hi-Fi (2013).
Marcelo Tupinambá Leandro é mestre em Musicologia na USP e doutorando em Musicologia na UNESP. Tem graduação em História na PUC-SP. Desde 2005, desenvolve pesquisa mesclando história, música e educação. Desenvolve trabalhos em arte-educação e formação de professores. É Coordenador de Programação Cultural do museu Casa Mário de Andrade.
Márcia Wayna Kambeba é do povo Kambeba do Amazonas. Mestra em Geografia, poeta, escritora e compositora, tem um trabalho literomusical com contação de historias, além de livros publicados em que escolas se apoiam para falar de cultura indígena. Desenvolve trabalhos dentro e fora do Brasil.
Tadeu Kaçula (Tadeu Augusto Matheus) é sambista e pesquisador. Formado em Sociologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Mestrando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP), articulador nacional da Nova Frente Negra Brasileira (NFNB) e fundador do Instituto Cultural Samba Autêntico, que já existe há 20 anos. Em 2019, lançou o livro Casa Verde – Uma pequena África paulistana.
Victor Kinjo é cantor, compositor e pesquisador paulistano de origem uchinanchu (o povo indígena do Japão). Indicado ao Prêmio da Música Brasileira 2018 como Melhor Cantor (regional) pelo seu primeiro disco KINJO (Matraca/YB Music, 2017), é doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e autor do livro Quem são Mishimas?, pela Ed.Autêntica (2020).
*Haverá emissão de certificado ao aluno que obtiver 75% de frequência na atividade.
*Esta atividade poderá contar como crédito de horas para o Programa Formativo "Patrimônio, Memória e Gestão Cultural".
Foto: Fabiano
Panisson
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