Sábado, 21 de outubro, 16h às 18h

No encontro, será abordada a literatura de cordel a partir da escrita de mulheres indígenas e de publicações com essa temática. A escritora Auritha Tabajara também tratará sobre as suas experiências e publicações realizadas ao longo de sua carreira. 

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A atividade será realizada por meio da plataforma Zoom. Inscrições até 21/10.

Auritha Tabajara (Francisca Aurilene Gomes), é escritora, cordelista, contadora de histórias e, terapeuta holística em ervas medicinais e professora indígena. Possui três livros publicados, oito folhetos e vários textos em antologia no Brasil e fora do Brasil, alguns textos traduzidos em inglês e Alemão. Já participou de feiras literárias como: FLIP, FLINS, FLIPF, FLIN, FLIPoA, FLIU, entre outras. Seu livro mais importante Coração na Aldeia, pés no Mundo (2018) é recomendado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, está na biblioteca de Washington para pesquisas e inspirou o filme “Mulher sem chão”, que conta a sua história. É integrante da Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB), com a cadeira 0345. É a primeira mulher indígena a publicar livros de cordel no Brasil.

Lucineide Vieira é poeta cordelista, professora, palestrante e mediadora de leitura. Integra a ALP - Academia de Letras dos Professores da Cidade de São Paulo. Faz parte do Movimento Nacional de Mulheres Unidas em Combate ao Machismo, do Grupo Cordel Cantante e do Coletivo Feminino Teodoras do Cordel - ArtEvistas SP, onde publicou de forma coletiva os cordéis: Justiça Violada (Editora Cordelaria Castro, 2020), Mulheres Negras que Marcaram a História e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (Areia Dourada, 2022). Participou, com o cordel Militante da Arte da obra coletiva 83 Anos de Publicações Femininas na Literatura de Cordel, organizada pela Cordelaria Castro. Em 2022, lançou na FLIP - Feira Literária Internacional de Paraty - o cordel O Lugar da Mulher. É a idealizadora do Clube de Leitura “Ler Mulher” e do Clube de Leitura voltado para o cordel, realizado na Casa Mário de Andrade. Desenvolve nas redes sociais o trabalho de incentivo à leitura de obras escritas por mulheres.

Foto: Divulgação