10maio
EXPOSIÇÃO A ORIGEM DE MACUNAÍMA


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Quarta-feira, 21/08 (clique aqui)

Quinta-feira, 22/08 (clique aqui)

Sexta-feira, 23/08 (clique aqui)

Sábado, 24/08 (clique aqui)

Domingo, 25/08 (clique aqui)

Terça-feira, 27/08 (clique aqui)


A exposição A Origem de Macunaíma nasceu do desejo de conhecer e fotografar um destino de difícil acesso e misterioso, uma montanha icônica no coração da Amazônia que vem inspirando histórias fantásticas e instigando exploradores há séculos: o Monte Roraima — ou Rorõ-imã, que nas línguas dos povos indígenas Pemon significa “o grande verde-azulado” —, uma muralha de pedra envolta em nuvens erguendo-se centenas de metros verticalmente ao redor das selvas e campos na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.

A pesquisa para a expedição fotográfica revelou camadas de significado inesperadamente profundas. O Monte Roraima é um verdadeiro “Monte Olimpo” brasileiro, morada de deuses e sagrado para os povos indígenas que vivem em seu entorno. No topo da montanha vive Makunaimã, um demiurgo (ou “deus-herói”) complexo e ambivalente, nada menos que a entidade indígena que inspirou o “herói de nossa gente” criado por Mário de Andrade em seu clássico modernista Macunaíma.

Os caminhos da pesquisa trouxeram à tona o trabalho do etnógrafo alemão Theodor Koch-Grünberg, que realizou diversas expedições à Amazônia no início do século passado, e escreveu o livro Vom Roroima Zum Orinoco (Do Roraima ao Orinoco), sobre os povos indígenas que vivem na região. Os mitos indígenas coletados por Koch-Grünberg formam a espinha dorsal da rapsódia de Mário, que também se baseia em uma ampla bibliografia de estudos folclóricos e em sua observação da cultura brasileira durante as viagens que realizou pelo país.

A Origem de Macunaíma abre ao público uma janela a um universo indígena captado por uma ótica alemã, e aproveitado com maestria pelo maior expoente do modernismo para ilustrar a identidade brasileira em formação. As lentes e condutas coloniais e pós-coloniais de ambos — tanto na pesquisa etnográfica quanto no uso posterior dos conteúdos culturais indígenas — podem e devem ser avaliadas sob uma perspectiva atual; mas também devemos reconhecer a importância e a excelência do trabalho de ambos, realizado num tempo e num contexto muito diversos do que hoje vivemos.

O uso da tecnologia não só viabiliza um encontro impossível com Mário de Andrade, mas também nos permite levar o ato ancestral de contar histórias ao redor da fogueira ao encontro das novas gerações. Os visitantes poderão, também, fazer uma visita virtual ao topo do Monte Roraima, juntando-se ao pequeno grupo de desbravadores que já enfrentou suas escarpas, e conhecendo de perto a casa de onde saiu o “herói sem nenhum caráter” Macunaíma para conquistar o Brasil e o mundo.


FRANCISCO ALMENDRA

Diretor e Curador



SERVIÇO

Exposição

A Origem de Macunaíma

11 de maio a 1º de setembro

Terça a domingo, das 10h às 18h

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