Quintas-feiras, 10, 17, 24 e 31 de outubro, das 19h às 21h | #sonharomundo

| Vagas: 40* | Para realizar sua inscrição, clique aqui

Os participantes do curso terão oportunidade de conhecer a história e perspectivas da poesia popular no Brasil e suas variantes poéticas, incluindo as condições que determinam sua presença ou omissão no quadro geral da produção literária brasileira.

Cronograma das atividades:

10/10 - O que é poesia popular. O que não é. Fundações pré-cabralinas. Canções tupis, testemunho de Michel de Montaigne e Jean de Lery. Gregório de Mattos, o primeiro;

17/10 - A poesia oral e sua tatuagem no papel: possibilidades e os impossíveis. Temas rurais e temas urbanos, a alma do homem. Dois poetas do Rio Grande do Sul: Luiz Menezes e Jayme Caetano Braun;

24/10 - São Paulo, poesia e concreto: Cornélio Pires e Tião Carreiro e Pardinho. A canção caipira e o poema dos grotões. A possibilidade impossível de Juó Banenére: a mística da diversidade étnica;

31/10 – O sertão nordestino entre Patativa do Assaré e Leandro Gomes de Barros. A academia em polvorosa e a exclusão da poesia do povo do cânone poético oficial. Batalhas orais: pelejas e repentes. Por que não o rap? Por que não o slam?

Aderaldo Luciano é doutor e mestre em Ciência da Literatura, pela UFRJ, pesquisador da poesia do povo, poeta, escritor e músico. Autor dos livros Quero morrer na caatinga (Areia Dourada, 2018), Romance do touro contracordel (Adaga, 2017), Apontamentos para uma história crítica do cordel brasileiro (Adaga/Luzeiro, 2012), O Auto de Zé Limeira (Confraria, 2008). Coautor em Violência simbólica e estratégias de dominação: produção poética de autoria feminina em dois tempos (Editora da Palavra, 2010) e Quem Conta um Conto – Estudos Sobre Contistas Brasileiras Estreantes Nos Anos 90 e 2000 (Tempo Brasileiro, 2009) organizados por Helena Parente Cunha. Em 2013 ganhou a Bolsa de Circulação Literária da Biblioteca Nacional e FUNARTE. É editor e tem diversos textos e artigos publicados em diversos jornais e revistas.

*Haverá emissão de certificado ao aluno que obtiver 75% de frequência na atividade.

Atividade realizada dentro da programação da Campanha Sonhar o Mundo, onde os museus da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de São Paulo se mobilizam em torno de temas relacionados aos Direito Humanos.